Quando o problema é o medo da felicidade

Cena comum: quando tudo caminha de vento em popa, instaura-se o pressentimento de que algum infortúnio irá ruir o mar de sucessivas conquistas.Alimentados a pensar que o excesso de alegria é indigesto e acompanhado inevitavelmente de intempéries que, de certa forma, equilibrem o quadro suspeitosamente positivo, somos boicotados pelo nosso subconsciente e cometemos erros que rompam a cadeia de acertos.

Porém, viver uma existência com caráter desequilibradamente positivo é possível.Muitas e muitas pessoas, tão especiais quanto você, experimentam um grau de satisfação elevadíssimo, com repetidas conquistas e constantes alegrias.Ter motivos para a alegria é tangível.

Um exemplo banal: um indivíduo bem-sucedido profissionalmente, com um histórico recente de vitórias, conhece a mulher que pode ser considerada ideal aos seus padrões - por temer que este acontecimento preencha demasiadamente seu nível de satisfação, inicia um elencamente de defeitos, ou dedica-se ainda mais arduamente ao trabalho, desoportunizandfo o aprofundamento da relação, como se a alegria fosse insustentável.

A felicidade não deve ser temida, pois não é um ponto estático.A vida deve ser revestida de inquietude: nenhum ponto está garantido, jogo algum está encerrado.Vivemos em um eterno estado de manutenção de nossos múltiplos jardins.O futuro não é temível: todo dia será um recomeço, com arestas a despontas, mas, acima de tudo, com possibilidades ilimitadas.Não somos obrigados a obedecer a uma carga máxima de alegria, isso depende da abertura de nosso coração.

Hoje, desafie-se a viver sem temer que a calmaria seja devastada por uma tempestade.Dedique-se a driblar as intempéries com a convicção de que você, como inúmeros outros, é merecedor do bem-sentir, sem fronteiras.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 24/06/2013
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