Morrer...
Morrer, a meu ver, é mergulhar no infinito da intemporalidade e na sustentabilidade inexistente da realidade última de tudo aquilo que há… Morrer é fundir-se à morte misteriosa e fazer parte de tudo aquilo que já existiu; morrer é voltar para o berço do nada, de onde todas as coisas são tiradas como um mágico que tira o coelho da cartola. Morrer parece não diferir daqueles que ainda não nasceram, e que neste exato momento repousam na inexistência esperando que os grãos da ampulheta universal lhes ordenem mergulhar na existencialidade dos vivos…