Matando os monstros

O monstro chamado
Medo...
Que era a sombra da alegria,
invadiu o dia...
tirou-lhe a claridade.
 
Depois voltou-se ...
Lançou-se ao mar...
Secou dele a água
na vasta escuridão...

Sem  mais medo do medo
perdido no escuro,
ressurge


A FELICIDADE!

 
Que por sua vez, pediu aos céus
luz em seu caminho...

E tudo era mar sem mar
e tudo era dia, sem noite...

O mundo era,  sem ser
e o medo era um sentimento
sem sentido

... Louco,  perdido.

O amor  se fez sem amar
e num momento lírico se fez amor
infinito, nas buscas loucas
dos
'Ses' sem talvez'
Sem suposições...

Era tudo tão nítido tão lírico...

Ninguém  mais sabia o que era medo.
Ninguém mais sabia o que era amar
nem desamar...

Ninguém mais entregou-se ao nada.
E tudo seguiu às mil maravilhas
dando sentido.
Pois um nunca chamado
felicidade prevaleceu.
 
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 23/06/2013
Reeditado em 13/05/2016
Código do texto: T4355058
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