Punishment
Estou em uma dança cruel. [novamente?] Sigo os passos que vem da alma. Cubro-me com a mortalha antes que sua função chegue. Isso não impede que o suor cesse, subindo até os poros. Meus olhos flamejantes, ardendo e queimando, respingam as mesmas gotas salgadas pelo solo. E então sangro. A cada passo fica o rastro da punição.
“E posso ouvir o coro que antes devastava meu coração, me afligia, perturbando. Mas agora vem todo o sentido me abraçar, e posso prosseguir sem choro.”
Tudo se foi quando acreditei, mas continuarei dançando meus soluços.