Pensando sobre o Pensar
Depois do fatídico 11 de setembro, no qual os Estados Unidos sofreram um gravíssimo atentado terrorista, o mundo “parou”, pois foi abalado “um paradigma”.
Estive pensando, pensando... e comecei a pensar sobre o pensar e percebi que é preciso pensar sobre o pensar.
O pensamento não tem tamanho, cor, peso, limite... porém, é real, e a quase todo momento estamos pensando ou, pelo menos, pensando que pensamos.
O pensar é algo misterioso, simples, original, comum, extraordinário, natural... É uma capacidade humana o pensar.
Pensando bem, será que de fato pensamos?
Dar resultado de códigos pré-estabelecidos, programados é pensar? Por exemplo: Computador pensa?
Se a nossa capacidade de pensar estiver “programada” pelas ideologias, propagandas, cultura, educação, religião... será ainda possível pensar? Ou será que pensamos que estamos pensando e, na verdade, apenas respondemos a estes “códigos”? Então, como pensar se podemos estar programados? Como romper esta “estabilidade”?
Primeiramente, precisamos pensar sobre nós mesmos: De onde vim? Por que existo? Para onde vou? Esta perspectiva nos colocará diante de nós mesmos. Creio que o primeiro passo para pensar é tomar consciência de que somos pensantes.
Depois, para não condicionar o pensar, precisamos ser criativos e não absolutizar o nosso pensar, afinal é apenas um ponto de vista e “todo ponto de vista é a vista de uma ponto”.
Pensando bem, preciso pensar mais sobre o que é o pensar.