Panlogia e sua própria regra
Panlogia e sua própria regra
Nessa yoga e tal você vai encontrar seu caminho. Não é nenhum caminho, a não ser seu próprio caminho. Seja de dor ou prazer, de onde você quiser, seja luz ou não, não importa. Não importa nada, nem o que você aprendeu ou não aprendeu. Vale que você sacou o que é seu caminho. Mande ao longe os conselheiros de plantão, delete mensagens com imagens bonitas. Faça a sua própria imagem em realidade. Cuspa no mau olhado. Dê o primeiro passo, pule com o para-quedas, morra simbolicamente. Deixe as coisas te levarem, o vento segurar, a gravidade te sugar. Faça seu ritual, seja o centro das coisas. Não delegue seu poder. Reconheça seu anjo, faça da gratidão um caminho onde você é o próprio caminho. Viva. Do seu modo vença ou perca, lute na batalha sem fim, tenha paz no coração. Grite para o eco divino de tua voz. Um panlogista não é medroso, e não se importa também se tiver medo. Gargalhe para esses livros tão aclamados, faça de tua vida teu próprio livro. Seja quem você sempre quis ser. Não se negue, não fale não. (…). Pense somente naquilo que te faz feliz. Evite o erro de errar, também não siga os avaliadores. Você é seu próprio mestre, e somente você pode te salvar. Os outros são apenas GPS para aquele caminho que existe em teu coração. Dance sem parar, sorria na noite do teu dia. Vista a tua roupa mais querida, sinta o teu corpo sem julgamento. Nada melhor que trocar de roupa, assim vista a morte do teu passado humilhante. Tua própria coroa está pronta, esteja preparado. Já passou o deserto, e o dilúvio, e o éter que não é você. Não seja cruel contigo mesmo. Perdoe-se. Pois o perdão maior é aquele que temos com nós mesmos. Esqueça tudo que já aprendeu.