O dom de perdoar-se

Somos demasiado rígidos conosco mesmos.Nossos erros, para a nossa consciência, são, muitas vezes, imperdoáveis e levados dolorosamente à tona, em uma auto-punição devera e impiedosa.

Ter compaixão consigo próprio é mais difícil que com outrem.Sentimos culpa, remorso, arrependimento, humilhação, vergonha, o medo.Nossos tropeços não passam em branco em nosso rigoroso sistema judiciário interno.Amar-se e aceitar-se é um primoroso passo para a reconciliação com o próprio senso incriminatório.

Como forma de esquecer a nossa subnutrição emocional, apelamos a válvulas de escape danosas, como. por exemplo, a literal alimentação excessiva.Porém, nada é capaz de preencher nosso vazio: nossa fome é eterna, nosso vácuo interior é permanente.

A chave para este círculo vicioso está no perdão.Se não houver este ato sublime de pertença e redenção.Todo dia é um novo recomeço.Hoje, desafie-se a fazer uma lista de tudo o que traz culpa, explique a razão pela qual as coisas foram feitas (ou não) daquela maneira, o que este episódio te ensinou, como é possível recomeçar e abra o coração para a compaixão da própria alma.Se isto não acontecer, há o risco do remorso dominar a sua existência, em um eterno viver vitimizado.A cura está em nós mesmos.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 16/06/2013
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