Advém.
O que seria mais completo, do que o belo? Que advém do não belo.
Criar aduz o pensamento da liberdade que advém do céu, que ninguém sabe o quanto é profundo. Porém bonito e desnudo.
Venho de poucas rimas, de rimas insossas. Talvez nem devesse estar lá ou aqui, venho de poucos pensamentos pois de tanto pensar, esgotei meus lamentos.
E os lamentos, os bons e velhos lamentos. Que nos dão vida...
Afinal, se não sou belo.
Se só sei criar, posso estar desnuda a procura do amar.
Seja isosso ou salgado, que venha até amargo...
No final o que advém de amar é rejeitar!