Advém.

O que seria mais completo, do que o belo? Que advém do não belo.

Criar aduz o pensamento da liberdade que advém do céu, que ninguém sabe o quanto é profundo. Porém bonito e desnudo.

Venho de poucas rimas, de rimas insossas. Talvez nem devesse estar lá ou aqui, venho de poucos pensamentos pois de tanto pensar, esgotei meus lamentos.

E os lamentos, os bons e velhos lamentos. Que nos dão vida...

Afinal, se não sou belo.

Se só sei criar, posso estar desnuda a procura do amar.

Seja isosso ou salgado, que venha até amargo...

No final o que advém de amar é rejeitar!

Karu Oliveira
Enviado por Karu Oliveira em 14/06/2013
Reeditado em 14/06/2013
Código do texto: T4340632
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