Instintos.

Será que devo? Será que, realmente devo, falar minhas opiniões sobre alguém ou alguma coisa em particular? É provável que, não se trate de dever ou não dever, mas sim se posso ou se não posso. Desde que assumindo as consequências por tudo aquilo que eu provocar, acredito que posso sim, e talvez até deva. Mas, quem são essas consequências? Uso quem e não quais, pelo caráter próprio dessas consequências, que adquirem vida, cor e forma; e nos acompanham aonde formos, com sua mãozinha segurando a nossa, como se uma pessoinha fossem. Mesmo quando podemos, certos limites ainda devem ser respeitados, independente de vontade, desejos e instintos. Determinados instintos -a maioria desses- não devem nunca controlar alguém. E se, por uma ocasião fortuita da vida, esses instintos ultrapassem os limites da razão, após o momento descontrolado a "normalidade" deve voltar, o estado de exceção da mente deve cessar. E que quando ultrapassemos os limites, não nos vangloriemos de tal situação, pois essa apenas serve para expressar o quão fracos e mesquinhos somos e não lancemos foguetes como se fossem motivos para uma grande comemoração.

mmmalencar
Enviado por mmmalencar em 13/06/2013
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