Decepção histórica

No dia de hoje, enquanto muitos estão escrevendo poesias de amor, presenteando seus companheiros e companheiras com belos versos enfeitiçados de encantos, eu vim aqui para escrever um texto sobre a realidade mais crua e perversa, do jeitinho que eu costumo fazer sempre. Ao analisar os fatos históricos, eu prefiro me identificar apenas como uma observadora, fora de quaisquer grupos, apenas um ser humano que possui um coração e piedade. Acabo de ler um decreto de Martinho Lutero que transformou minha admiração por este homem em nojo.

Acontece que nos filmes podemos contemplar a superficialidade dos fatos e ver quão bonitinha foi a história de um homem bem reconhecido por um numeroso grupo populacional, um dito reformista, como este. Afinal, número populacional de seguidores significa lucro. Acontece que quando saímos de nossa miserável e medíocre ignorância, podemos observar mais de perto a situação podre que esta escondida por trás de qualquer organização. Mas prefiro não me aprofundar no assunto, não quero decepcionar milhões de inocentes. Só estou aqui para expressar a minha profunda decepção com a única coisa que algum dia eu admirei dentro de uma religião: um homem. Um homem que eu achei que verdadeiramente possuía coração honesto e que verdadeiramente considerava um Deus bom e piedoso, mas na verdade não passou de mais um preconceituoso, racista que contribuiu para a construção de um futuro destrutivo de milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial. Saudações a Martinho Lutero, quem sabe no inferno. Eu não sei!

Stéphane Fernandes
Enviado por Stéphane Fernandes em 12/06/2013
Código do texto: T4337825
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