Divagando

Estive ausente, mas pretendo voltar, editar minha página, rever os amigos que por aqui deixei, partilhar pensamentos e enriquecer meu repertório afetivo, de textos que me encantem os olhos e o coração.

Durante este tempo muita coisa aconteceu, visto que a vida não pára, é claro. Fiz muitas reflexões acerca do modo em que determinadas situações me fizeram olhar e ver diferente o que era ou deixou de ser importante pra mim, o que tem significado na minha caminhada.

Como acontece normalmente no ser humano, tive encantos e desencantos .Pessoas que considerava bem amigas, percebi a duras penas que não eram, e por ironia do destino, pessoas que tinha pouco convívio, demonstraram amizade sincera, mas enfim, Deus sabe todas as coisas e tem me ajudado a não guardar mágoas no coração.

Aprendi que na prática, o silêncio ainda é a melhor forma de gritar o que sentimos, embora haja momentos em que se faz necessário soltar o verbo. O problema é que nem todo mundo tem a humildade de ouvir e admitir que precise rever sua forma de agir com os outros e passa a nos ver com extrema arrogância.

Mas, mudando de assunto, Hoje, enquanto visitava o túmulo da minha mãe e me comunicava com Deus, cada vez mais me convencia de que as pessoas perdem muito tempo com minúcias, ganância, briga por dinheiro e poder, visto que depois de tudo só precisa de alguns metros pra ser enterrado.O espírito sim, este necessita de maior atenção, pois certamente um dia prestará conta com Deus.E foi num momento de reflexão ali, diante daquele túmulo olhando a imagem da minha mãe que renovei minha promessa a Deus, que jamais deixaria que as coisas pequenas deste mundo, mudasse minha essência, meu modo de pensar, de agir, meus valores construídos ao longo da vida.

No dia dezessete de junho, fará três anos que minha mãe partiu deixando a saudade como açoite e a certeza de que quando o amor é amor, permanece nas paredes da alma e do coração.

Antonia Zilma