Glory Box

A sensação do bobismo, da indiferença.

A sensação da ausência, do tanto faz.

Será que somos seres tão evasivos como fazem nos sentir?

Será que aquilo que acreditamos ter de especial só é bonito aos nossos olhos? Será? Será...? Será?!

Só meus olhos se agradam ao ver cabelos dançando no vento?

Só meus ouvidos apreciam sons e melodias com tons nostálgicos e por vezes sensuais?

Só eu possuo a vontade de revelar mais de mim mesma ao simplesmente ouvir uma música?

Só eu tenho vontade de encher uma mochila com roupas e ir descobrir a vida encoberta?

Sorrisos escondidos, vozes caladas, ações abafadas.

Mascaras arquitetadas por obrigação.

Suas vontades, atitudes e gestos interiorizados clamam pelo ar puro, há momentos em que até parece ser possível liberta-los, ops, foi um engano.

Nosso mundinho pessoal, aquele que todos possuem...

Uns obscuros, outros sexuais, preto e branco. Mundo onde tudo é possível, onde você canta com aquele cantor que tanto ama, conhece lugares distantes e come comidas que são de encher os olhos.

O mundo exterior sim é o mundo de ilusões.

Como seria bom se pudéssemos nos mostrar completamente sem censura, sem exceções de características.

Sem exceções para nada, apenas ser o que se é.

Jéssica Andrade Pereira
Enviado por Jéssica Andrade Pereira em 09/06/2013
Código do texto: T4332233
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.