Pela Arte e Pela Desarmonia
O critério do conceito lança o critério do critério;
Tanto enrolo verbal como sempre me surge na esquizofrenia das análises diárias do meu tempo! Surge desse nojo dos meus conceitos que se movem desesperadamente em transformar qualquer ridicularidade de minhas contradições em algo minimamente explicável, principalmente quando é difícil a mim mesma me convencer.
O mais desagradável, digo sinceramente, é o critério para estabelecer estes meus critérios, critério este inútil a não ser para me despejar o negro da culpa sem nuances com sabor de noite fria, cada vez que ouso me desagradar. Cada vez que um primeiro olhar me desmancha em encantos e dois ou três passos seguintes pequenos pontos tortos se expressam nas porcentagens de minha palavras. A verdade é que me agradam as análises criteriosas, me agradam discutir a fundo e sem hora de término, os critérios e os conceitos, e as vertentes e convencimentos no ímpeto de ouvir novas palavras, destas que a gente nunca soube como pode existir tanto tempo sem serem notadas, de criar novos sentidos, novos pares! Palavras de mergulhar e menos olhares perdidos e furiosos ante o criado da desarmonia.
Me agrada o que há para se ouvir do extremo do profundo do outro, mergulhar no critério alheio( e já aqui firo a gramática para não ferir o ritmo de minhas reflexões. Coisas de Critério) de forma conduzida.
Agrada-me já avaliar capacidades de que sob meu critério expressam a profundidade do belo em cada expressão, bem como de contornos nos olhares na vertente de criar novos conceitos que possibilite novas expressões!
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Veias e Fasciculações
Bárbara Pinheiro