Valorizando a família

Apesar de muitos designarem a família como um grupo de convivência forçada e obrigatória sem direito à escolha, temos que encarar o núcleo familiar como a união de pessoas com antecedências comuns e laços simbióticos inegáveis, admitindo o seu papel como agregadora e porto-seguro.

Os vínculos adquiridos durante a vida quase sempre são temporários, fugazes.A ligação familiar é perene, eterna.Em velórios, momento culminante em que as verdades são escancaradas, é muito mais comum a presença de familiares que de amigos.A família é unidade por múltiplos laços e tende a manter-se próxima moralmente e materialmente por toda a existência.Não compartilhamos tão-somente o mesmo sobrenome e genética: somos constituídos do mesmo contexto, das mesmas histórias e lembranças, dotados de uma catarse inexplicável.

Em certos momentos de afã pseudo-independente, afastamo-nos de nossos familiares, sob o pretexto de construir uma vida solitária e própria.Este gripo de liberdade propicia o aparecimento de um inconsolável sentimento niilista, e inicia o aparecimento de um vácuo incurável.As famílias como grupos sociais que funciona como geradora de afeto, proporciona segurança, aconchego.Renunciar a esta realidade é um atitude egocêntrica e de falsa coragem.

Cultivar laços familiares é proteger um jardim precioso, sempre ligado ao nosso âmago e disposto a recepcionar-nos.Hoje, desafie-se a fortalecer o vínculo com os seus familiares.Especialmente neste dia, demonstre um afeto especial por eles.Sabendo-se integrante de um grupo tão solúvel, as tempestades dificilmente o atingirá.Ao ser combatido, refugie-se neste glorioso porto-seguro e sinta-se poderoso.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 07/06/2013
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