Ao "REI" das ilusões
Não existiu rei, súditos, vilas nem favelas
Não existe bom senso, verdades...
Cada interpretação do que ocorre é mera ficção.
Mera doença, mera traição e mera vingança.
Como se já não bastasse tanta tolices para esconder
O desejo contido da " liberdade" que leva as camas vadias.
O traído e amargo, se torna a vítima, porém apenas nas lembranças.
Não existe rei, rainha, súditos, nem camponesas no caminho.
O que se passou aos longos dos anos foi o cansaço das justificativas do que não existia. Das criações loucas, dos delírios soltos e desconfiado.
E se hoje houver um rei, que ele seja menos traidor, menos ciumento,
menos ditador, e farejador de ilusões.
Pois a ilusão só é poética se for lírica e acreditada.
Lucinda Frota