Ao "REI" das ilusões

Não existiu rei, súditos, vilas nem favelas

Não existe bom senso, verdades...

Cada interpretação do que ocorre é mera ficção.

Mera doença, mera traição e mera vingança.

Como se já não bastasse tanta tolices para esconder

O desejo contido da " liberdade" que leva as camas vadias.

O traído e amargo, se torna a vítima, porém apenas nas lembranças.

Não existe rei, rainha, súditos, nem camponesas no caminho.

O que se passou aos longos dos anos foi o cansaço das justificativas do que não existia. Das criações loucas, dos delírios soltos e desconfiado.

E se hoje houver um rei, que ele seja menos traidor, menos ciumento,

menos ditador, e farejador de ilusões.

Pois a ilusão só é poética se for lírica e acreditada.

Lucinda Frota

Lucinda Frota
Enviado por Lucinda Frota em 06/06/2013
Código do texto: T4327934
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