Vida sem rumo? Rumo na vida!
Dias vão e vem, e você lá, parado na imensidão da mesmice, esperando o Dia D, o estampido, a fagulha que acenderá a tocha da inventividade, o levantará do quarto apertado, da cama desarrumada, da casa fedida e mofada que sua vida se tornou!
Pare de dar desculpas! Desculpas são tentativas inúteis de se convencer da utilidade do nada!
Na matriz divina do homem está a pureza do recomeçar destituído de conceitos tolos. A manutenção da continuidade do vazio é a ofensa máxima à dignidade e santidade da vida e de sua transbordante essência coletiva.
Vá agora! Endireite-se, mova-se, indigne-se criatura brutalizada! Faça da lucidez não sua clausura, mas o impulso a passos firmes e corretos na corrida infinita da compreensão da humanidade e seus instigantes obstáculos!