Memórias de quase vida/ quase morte...
Não me surpreende as faces alheias
Olhando-me, sugando-me
Envenenando minhas veias
Tão grossas, tão limpas
As faces conhecidas
São elas, tão puras, tão claras
São elas as suicidas
Desfazem as juras
Rupturas
Ranhuras
Cortes e ataduras
Vistosas cicatrizes
Marcando
Delineando
Dilacerando a mente
Levemente contente
Não perdoando deslizes
Atadas
As mãos
Os pés
Enfim, a alma livre.