Memórias de quase vida/ quase morte...

Não me surpreende as faces alheias

Olhando-me, sugando-me

Envenenando minhas veias

Tão grossas, tão limpas

As faces conhecidas

São elas, tão puras, tão claras

São elas as suicidas

Desfazem as juras

Rupturas

Ranhuras

Cortes e ataduras

Vistosas cicatrizes

Marcando

Delineando

Dilacerando a mente

Levemente contente

Não perdoando deslizes

Atadas

As mãos

Os pés

Enfim, a alma livre.

DLuca
Enviado por DLuca em 02/06/2013
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