O porquê que eu existo
A cada dia que passa mais eu percebo que nessa metrópole de anônimos a minha vida ganha sentido pelas poucas pessoas que convivo.
Não vivo em função da opinião dos outros, jamais fiz isso e jamais farei, mas de certa forma vivo em função dos outros.
Só vivemos para os outros e vice-versa.
Alguém perdido em uma ilha deserta só pode ter noção da própria existência, enquanto ninguém tem conhecimento da existência dele. Assim como o gato da caixa que, sem observador algum, pode estar ao mesmo tempo vivo e morto.
Assim eu tento ser o que sou, e sou para você exatamente aquilo que você pensa que eu sou, não sou para você o que eu acho que sou, mas sim uma ideia que se materializa de vez em quando. Por isso tento demonstrar através das minhas palavras e atitudes toda minha sinceridade, para me mostrar o máximo possível, para você ter uma ideia mais próxima do que eu sou de verdade (meus anseios, meus sonhos, meus acertos e erros). Não importa se estou perto ou longe, minha existência no mundo se pauta nisso, quanto mais amizades sinceras e intensas eu tenho, tanto mais vivo eu me sinto.
Não morre quem morre, morre quem é esquecido.