Quem sou eu?
Que lugar é esse no tempo, onde eu não me reconheço,
E já não vejo os vestígios da primavera da vida?
Como puderam os laços tanto se enlarguecerem ,
e se afrouxarem ao ponto de escapar o que era eterno?
De separar friamente o que era conjugado,,, corromper o que era puro e apagar o que era belo?
Onde ficou a inocência, a alegria, a certeza?
A esperança no futuro e o desejo de justiça?
Alguém me dá o endereço que eu vou correndo buscar,,,
vou buscar a minha vida, meus amigos meus valores; meu coração que batia, e a mente que trabalhava;
a menina que sorria, que chorava e que sonhava(...)