Quem sou eu?

Que lugar é esse no tempo, onde eu não me reconheço,

E já não vejo os vestígios da primavera da vida?

Como puderam os laços tanto se enlarguecerem ,

e se afrouxarem ao ponto de escapar o que era eterno?

De separar friamente o que era conjugado,,, corromper o que era puro e apagar o que era belo?

Onde ficou a inocência, a alegria, a certeza?

A esperança no futuro e o desejo de justiça?

Alguém me dá o endereço que eu vou correndo buscar,,,

vou buscar a minha vida, meus amigos meus valores; meu coração que batia, e a mente que trabalhava;

a menina que sorria, que chorava e que sonhava(...)

Marya Vitória
Enviado por Marya Vitória em 28/05/2013
Reeditado em 02/06/2013
Código do texto: T4312790
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