Quando estiver se sentindo oprimido

Quando nas horas do mais ímpio desgosto o desalento invadir-te a alma e as lagrimas te aflorarem os olhos;

Buscar-me eu sou aquele capaz de sufocar teu pranto e estancar-te as lágrimas;

Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno de ti a incompreensão resplandece venha a mim eu sou a luz cujo os raios se aclara a beleza de teus sentimentos;

Quando te faltar o animo para vencer as solicitudes da vida;

Grita-me eu sou a força capaz de remover-te as pedras o caminho e sobrepor-te as adversidades do mundo;

Quando te faltar a calma nos momentos de aflição se te tornares incapaz de encontrar a paz no Espírito;

Invoca-me eu sou a paciência que te faz vencer os momentos mais dolorosos e atravessar os mais difíceis;

Quando te debateres no sofrimento da dor e tiveres a alma encenada pelos abrolhos do caminho;

Gritar-me eu sou o bálsamo que cicatriza as feridas suavizando os teus padecimentos, Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e não tiveres mais confiança nos teus semelhantes;

Chame-me eu sou a sinceridade capaz de corresponder a franqueza de tuas atitudes e a solicitude de teus ideais;

Quando a tristeza e a melancolia te povoarem a alma e tudo em volta te trouxer aborrecimentos venha a mim eu sou a alegria que te insufla alento novo e te faz enxergar a beleza de teus mundos interiores;

Quando uma luz te mostrar os pareceres mais belos e mesmo assim te achares no auge de teu desespero;

Grita-me eu sou a esperança que abraça seus sonhos;

Quando a impiedade se recusar a reconhecer tuas faltas e experimentares a dureza do coração humano;

Chama-me eu sou o perdão que te promove o ânimo e eleva teu espírito para conquista da felicidade;

Quando já não encontrares a sobriedade e duvidares do sentimento de teus semelhantes; Invoca-me eu sou a renuncia que te faz esquecer a ingratidão dos homens e ajudar a incompreensão do mundo;

Quando enfim quiseres saber quem sou, pergunte ao riacho que murmura á flor que desabrocha a estrela que cintila, pergunta ao jovem que espera ao velho que recorda eu sou a dinâmica da vida, eu sou a harmonia da natureza eu me chamo amor remédio para todos os males que te assolam a alma, estenda-me pois tuas mãos ó filho de minha alma eu te conduzirei a uma sequência de êxtases e deslumbramentos ao sereno infinito.

Eu sou teu anjo guardião, eu sou Jesus teu irmão, eu sou Deus teu pai.

Francisco de Assis

Wilsonjlopes
Enviado por Wilsonjlopes em 27/05/2013
Código do texto: T4312323
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