Afinal, o amor vence ou não?
Primeiro: Dizem que o amor vence barreiras. Segundo: Dizem que o amor não é o bastante. E realmente o amor não é o bastante, talvez nunca tenha sido, sempre há que haver algo mais, uma palavra ou um gesto, mas o amor sozinho nem sequer se mostra visível ou demonstrar. O amor nunca foi o bastante e tenho dito.
Tenho dito que estou em pedaços e esses pedaços ainda riem e isso é de uma veracidade tão tremenda que abala as minhas estruturas neurais. Tenho dito que aqui dentro a chuva desaba, a cachoeira cai em sua força mais forte e nada pode acabar com isso. Entre o estar bem e o estar mal, eu me encontro nessa virgula. Durante o dia eu estou bem, mas a noite começa a chover e trás todas as tristeza que durante o dia eu joguei às nuvens. Queria fazer disso um longo, mas acho que em breve colocarei um ponto final, espero… Que o Sol venha nessa noite tempestosa e ilumine algo dentro de mim, alguma parte, pois sinto que estou voltando à escuridão, não à completa escuridão, mas à escuridão.
Me foi dito pela minha mente que tenho que ficar bem, mas meu corpo diz ao contrario e uma parte de minha mente também e ela chama meu nome, e ele chama meu nome e ela chama meu nome outra vez. Minha loucura não é perceptível, pois na verdade não chega a ser loucura. Sou normal. Não tenho problemas. Sou apenas o que devo ser. O que me cabe ser.
Mas cabe a mim ser o que eu quero ou o que ditam para que eu seja? Não cabe a mim falar sobre agora, ainda, não importa, realmente não importa. Por mais que o mundo gire eu sempre volto aos lugares que me deixam triste. É assim e não deixará de ser tão cedo. Não reclamo de coisa algumas, mas apenas tenho que jogar para fora o que se instala sem permissão dentro de mim. EU NÃO ESCOLHI SOFRER. Não diga que eu me permitir a tristeza, pois não me permiti.
Eu falei que em breve terminaria com isso, e terminei, pois já não sei com o que preencher essas linhas.
Rogger Insípido