MENTIRA EM CACOS
Depois que a mentira se quebrou em cacos,
nada mais faz sentido.
Quando chove,
no impulso fecho a janela,
para não inspirar poesias.
Quando o sol aparece,
pego de volta o caderno de caligrafia.
Ao pensar nas inverdades rezo um rosário por dia, para amenizar minha agonia.
O silêncio por companhia fica blasfemando,
enquanto deliro em andrajos de mortalha fria.
Quisera Senhor,
não ter existido naquele pano de fundo da hipocrisia.
Depois que a mentira se quebrou em cacos,
nada mais faz sentido.
Quando chove,
no impulso fecho a janela,
para não inspirar poesias.
Quando o sol aparece,
pego de volta o caderno de caligrafia.
Ao pensar nas inverdades rezo um rosário por dia, para amenizar minha agonia.
O silêncio por companhia fica blasfemando,
enquanto deliro em andrajos de mortalha fria.
Quisera Senhor,
não ter existido naquele pano de fundo da hipocrisia.