Paixão insana
Era a primeira noite de amor quando os nossos corações quase saltaram pela boca de tanta emoção.
E o quarto em que estávamos havia se fantasiado de paraíso encantado.
Nada mais fazia sentido lá fora, pois ali dentro, o tempo havia parado só pra nós dois.
Perdermos o juízo para experimentar o mistério de um ritual erótico que nos esperava.
Grudados um no outro, a magia do delírio ditava o ritmo que agitava nossos corpos em pleno frenesi.
A gente se tocava com volúpia, e se pegava com requinte.
E se lambuzava com beijos molhados e ardentes ao som de sussurros incontidos.
A nossa química corporal exalava um perfume excitante.
Lá estávamos nós, inebriados debaixo daqueles lençóis molhados de suor, e sob o efeito de uma paixão tão arrebatadora, que nos dava a sensação de que iriamos morrer afogados de prazer naquele profundo lago de delicias.