Paixão insana

Era a primeira noite de amor quando os nossos corações quase saltaram pela boca de tanta emoção.

E o quarto em que estávamos havia se fantasiado de paraíso encantado.

Nada mais fazia sentido lá fora, pois ali dentro, o tempo havia parado só pra nós dois.

Perdermos o juízo para experimentar o mistério de um ritual erótico que nos esperava.

Grudados um no outro, a magia do delírio ditava o ritmo que agitava nossos corpos em pleno frenesi.

A gente se tocava com volúpia, e se pegava com requinte.

E se lambuzava com beijos molhados e ardentes ao som de sussurros incontidos.

A nossa química corporal exalava um perfume excitante.

Lá estávamos nós, inebriados debaixo daqueles lençóis molhados de suor, e sob o efeito de uma paixão tão arrebatadora, que nos dava a sensação de que iriamos morrer afogados de prazer naquele profundo lago de delicias.

Dário Souza
Enviado por Dário Souza em 25/05/2013
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T4307844
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