As vezes congelo a duração de um momento. Suavemente me permito sentar. Ficar ali...
Sinto o calor de uma mão. Pequena e delicada. Roubando-me completamente.
Quantas vezes quis essa mão em meu corpo? Inúmeras. Em tantas madrugadas fúnebres.
Em seu mundo contemplo meu desvario. Um a um passando por mim.
Essa, porém, é mais uma dessas histórias de amor – para ser contada. Não para ser vivida.
Volto ao balanço. Viro menina. 
Vou por aí...


 
Ana Liszt
Enviado por Ana Liszt em 23/05/2013
Reeditado em 23/05/2013
Código do texto: T4304361
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