M.E.B.M. (Momento Embriagante, Belo e Mel)

Morno, deito-me na cama,

Entrego-me à loucura de inventar sensações,

Ligar, investigar os meus vulcões.

Intacto, firmo os meus dias na mesma posição.

Sabáveis alucinações!

Sinto o meu corpo impresso neste móvel.

Ainda são, apenas, 19:30.

E dedico um pouco da minha alma...

Vou... Vou indo com poucas energias,

Enquanto o "vacão", em sua vacância, forma sua estrutura.

Neste intervalo, gratificado, reponho minhas forças...

Saudações, saudade e solitude me formam...

Balbucio uma história de romance...

Ando tropeçando na minha arrogância,

Rasgando os nossos sentimentos,

Ratificando futuras oscilações.

Odeio terríveis dias de ociosidade,

Sacudindo e excitando os meus demônios.

Mato, então, essa droga!

Adianto, antecipo esse vicio.

Rasgo nossas cartas sociais...

Quem quer, mesmo, se esconder?!

Ultimamente, ando me desligando para opiniões.

Experimento extirpar tudo:

Saudade, dor e a nossa distância.

Rômulo Sousa
Enviado por Rômulo Sousa em 22/05/2013
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T4303760
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