M.E.B.M. (Momento Embriagante, Belo e Mel)
Morno, deito-me na cama,
Entrego-me à loucura de inventar sensações,
Ligar, investigar os meus vulcões.
Intacto, firmo os meus dias na mesma posição.
Sabáveis alucinações!
Sinto o meu corpo impresso neste móvel.
Ainda são, apenas, 19:30.
E dedico um pouco da minha alma...
Vou... Vou indo com poucas energias,
Enquanto o "vacão", em sua vacância, forma sua estrutura.
Neste intervalo, gratificado, reponho minhas forças...
Saudações, saudade e solitude me formam...
Balbucio uma história de romance...
Ando tropeçando na minha arrogância,
Rasgando os nossos sentimentos,
Ratificando futuras oscilações.
Odeio terríveis dias de ociosidade,
Sacudindo e excitando os meus demônios.
Mato, então, essa droga!
Adianto, antecipo esse vicio.
Rasgo nossas cartas sociais...
Quem quer, mesmo, se esconder?!
Ultimamente, ando me desligando para opiniões.
Experimento extirpar tudo:
Saudade, dor e a nossa distância.