O tesouro da vida

A vida é tão frágil, a morte é tão certa.A juventude transviada e os adultos imaturos insistem em levar as suas existências arriscadamente, sob o pretexto de que estão aplicando o conceito do carpe diem.É possível encontrar a felicidade na intensidade da serenidade, aos suspiros do silêncio.

Todos deveríamos passar ao menos um dia em um hospital que abriga pacientes terminais e verificar com os próprios olhos a riqueza da vida, e como ela pode escoar por nossos dedos.Pequenos atos são altamente preciosos por quem teve o direito aos mínimos prazeres ceifados pela doença.Ouvir os relatos de quem superou a enfermidade e encontrou um novo sabor na vida é um grande aprendizado.

Milhares de jovens perdem membros em imprudências e abusos no trânsito.Outros tantos chegam ao cúmulo da morte por overdose.A falta de cuidados com o próprio bem vital não se restringe aos jovens: muitos não se dão conta de como viver é uma dádiva e o quão próxima é a morte, e conduzem a vida da pior maneira possível, em busca de uma adrenalina incompreensível.Em um mundo que oferece sentimentos integrais, que nutrem e alimentam a alma, e refinados, de fácil absorção, prazer elevado e nutrição neutra, optar pelos segundos é uma escolha imediatista e impensada..

Desafie-se a não viver perigosamente.Acima de tudo, preserve a sua vida, que, por mais clichê que soe, é realmente o seu maior tesouro, pois é a síntese do abrigo de tudo o que se tem e tudo o que se aspira.