Ice Heart in red passion... (Coração de gelo em vermelha paixão)
Vermelha era a cor da bebida amarga que aqueceu o frio do gélido coração.
Era também fria a noite, frio aparentemente.
A fonte da vontade ainda repremida é por vez empurrada pela companhia daquele liquido, vermelho
Estava tão perto e tão distante,
Distante de ser o que se pensara.
Apenas divagando, tentando fugir dos olhos, daqueles olhos...
Fundo de mistérios e mixto de segredos.
Pergunto-me então: - O que teme querida rosa?
- O que a pertuba tanto a ponto de querer se esconder?
Mas as respostas não saem nem de meus pensamentos ou espinhos, muito menos daqueles lábios.
O que impede a força de se tentar?
Promessas de amores não cumpridas? Dor da perda recente?... Ou quem sabe a esperança que outrem poça reaparecer?
Medo.
É sempre o mesmo sinal de alerta, vermelho, amargo e doce.
Vence hoje mais uma vez a vontade de ficar só, de não se envolver, de esquivar-me.
E o silêncio nas palavras que digo aos gritos pra mim mesma, é tempo perdido.
É tempo perdido, o tempo contido.
À espera por mim... à espera pelo tempo... in red.
Luca