Jóia
Da jóia lapidada fez-se pó o cristal da estrela mais linda no céu.
Esculpida pelas mãos que outrora a amava, vira pó pra dele ressurgir.
A jóia, cinza o dia, fênix.
Cinza vermelho, cinza, iguais.
Retorno ao céu, cinza fênix.
Ressurgiu com o brilho ainda mais estonteante e incrível aos olhos humanos,
Mas aquelas mãos já não existem mais.. perdeu-se com o tempo... pereceu,
E o brilho dos olhos dele esta presente em outro ser agora, o brilho da cobiça
Ah, aquele brilho que a deixa com receio, talvez até medo... que a deixa em constante vigilia
E ele, ainda desconfiado pelo que senti, se perdi no jogo de mostrar-se e esconder-se
O sol raia com explendor, e a estrela agora distante, no céu, esvai-se as ultimas gotas de brio
Deixando aquele olhar á espera por mais um anoitecer.
Luca