Ninguém vai me prender na gaiola
Vi medo naquele olhar infantil,vi tanta coisa sutil desabrochar o que era segredo,absorvi sua dor com meu olho poético,imperfeito,um tanto cético,já cego pela vida concreta que tenta me corromper,mas sei voar,ninguém vai me prender na gaiola...eu vou denunciar a morte dos sonhos de um menino tristonho que se parece comigo ontem,sem abrigo,humilhado,ferido,pouco amargo...