Confissão

Não sabes e precisas saber das coisas que faço,

Que experiência triste,

Vivemos agora.

Já fiz todas essas coisas.

E delas tudo contava.

E delas tudo sabias,

Assim acreditei.

Das coisas que fiz e faço,

Para encaixar certinho,

Tudo contei, insisti, repeti...

Às vezes, espontaneamente, abria mão

De alguma delas,

Para tudo encaixar direitinho,

E, tu nem percebias...

Agora, já não sabes e precisas perguntar,

Pois já não faço questão de contar,

Nem repetir e insistir,

Pois já não importa encaixar.

É triste..., nada mais.

O que foi pra ter sido,

Mas não foi.

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 18/05/2013
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