QUEM QUER PÁTRIA (ou VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA)

O que escrevo não é embasado com referências. É anti-acadêmico. É um sentimento. Escrevo como se um adolescente eu fosse: isso não é proposital.

Não vejo mais pátria. Hoje este é um sonho difícil pra mim; um sonho adiado. O que vejo são ricos contra pobres. Como se fosse a pátria dos ricos contra a pátria dos pobres. Um brasileiro rico é - obviamente - mais amigo de seu parceiro comercial estrangeiro do que de de um irmão brasileiro pobre. O dinheiro está à frente de tudo. Ele não conhece fronteiras ou sentimentos nacionais.

Agora virá a Copa. E assim volta o papo furado de pátria. A "pátria de chuteiras". Será que os empreiteiros que constroem os estádios superfaturados, juntamente com seus amiguinhos da política sabem o significado de pátria ou se importam com isso?

O povo quer emprego, comida boa na mesa, saúde decente, eficiente e rápida, educação e lazer. Não quer um país vendido a empresas. Um Estado vendido. Pátria??? Pátria??? De que serve uma pátria que não serve ao cidadão?

Eu quero que haja um dia a tal pátria, como um estágio, uma estação para algo melhor e mais límpido. É claro que a uma "pátria mundial" sob comando do decadente e esperneante império norte-americano, prefiro que apostemos então numa possível pátria Brasil. Não a atual, fictícia. Mas uma bem melhor. Mais igualitária. Muito mais igualitária. Mais irmã. De irmãos que não fujam à luta. De irmãos que não explorem outros irmãos. De irmãos que não apliquem, cruel e cegamente, a mais-valia sobre seus irmãos compatriotas.

Às elites burguesas, dos senhores banqueiros, das corporações multinacionais, dos donos de nossa indústria perversa e ridícula que está no jardim da infância tecnológico; aos latifundiários, aos "benfeitores" dessa imprensa suja: - Mais respeito com o ser humano, seus miseráveis!!!

VENHA UMA NOVA PRIMAVERA!!!