A IDADE E O APRENDIZADO
segunda-feira, 29 de abril de 2013
A IDADE E O APRENDIZADO
Hoje posso afirmar que, o dia que deixarmos de aprender algo, estaremos caminhando para o fim da vida. Todos os dias algo aprendemos, e compete a nós observarmos esses ensinamentos que a vida nos traz.
Antes da minha aposentadoria, eu tinha uma vida ativa, bastante dinâmica.
Procurava traçar metas e diretrizes para concluir os meus projetos.
Logo que me aposentei minha vida passou a não ter objetivos definidos. Foi dessa forma que resolvi criar minhas próprias situações e fazer projetos, pois pessoas idosas tendem a deixar o comodismo tomar conta de tudo e a desculpa esfarrapada é a de que a atividade escolhida sempre será difícil e complicada para assimilar.
Tenho lido sobre esse assunto com muita atenção e refletido. Por experiência própria tenho certeza que o aprendizado origina a expansão cerebral também na melhor idade.
Com o desenvolvimento da medicina, e a descoberta de novas drogas para combater as doenças que surgem ao longo da vida, bem como novos instrumentos e aparelhos para diagnosticar as enfermidades do corpo, cresce a cada dia a população de pessoas idosas, em todo o mundo.
Assim, o tema envelhecimento passa a ser e ter um papel relevante e preocupante para as entidades voltadas para o conhecimento e reeducação das pessoas na terceira idade!
Após a aposentadoria, está provado que a inatividade é o que mais compromete a qualidade de vida. O importante é, que as pessoas ao se aposentarem procurem organizar seu tempo livre e tracem perspectivas para o futuro.
Vejam que muitas atividades ai estão para serem absorvidas por essa população de idosos. A música, a leitura, o artesanato, as artes marciais, os exercícios físicos dirigidos, os cursos rápidos, os cursos de informática para o usuário final, e muitos outros meios de entretenimento que ajudam as pessoas a terem uma vida saudável e lúcida.
Viver para sempre sabemos que é uma utopia, mas aqueles anos que Deus nos reserva na velhice é para que tenhamos possibilidades de viver melhor cada segundo, buscando alternativas ao nosso alcance, que por sinal são muitas.
Hoje tenho inúmeros amigos idosos, e jovens também porque não, que se preocupam desde cedo com uma boa qualidade de vida, almejando um futuro mais tranquilo sem muitas pedras pelo caminho.
Hoje tenho 73 anos caminhando a passos largos para os 74 anos, e espero sinceramente que meus amigos leitores me ajudem e colaborem com seus comentários sobre esse tema atual, tão importante, polêmico e reflexivo.
HAMILCAR MARQUES – 29/04/2013.