UM SONHO BOM
Noite passada, tive um sonho, muito real, quando acordei, ainda sentia os perfumes dos jardins por onde pisei.
No sonho, estava sentada no jardim de minha casa, uma senhora de olhos azuis da cor do céu, e cabelos brancos como a neve, se aproximou de mim, tomou minhas mãos entre as suas, e me convidou: "Vem comigo, vamos dar um passeio".
Lembro-me que uma leveza se apossou do meu corpo, como se ele tivesse se desmaterializado. E me vi volitando por sobre meu jardim, que logo ficou para trás, percebi que minha casa foi ficando pequenina, até que desapareceu. Interessante é que no sonho, não sentia medo, não me lembro de ter visto antes aquele rosto suave e bondoso, da senhora que me segurava as mãos, mas ela me inspirava confiança. Assim me deixei conduzir.
Não sei por quantos minutos voei pelos espaços, sem necessitar de asas, somente me lembro de no sonho haver chegado em um lugar lindo, onde os lagos eram cor de laranja, e as montanhas vermelho carmim. Sentamo-nos na relva macia, e ela vendo minha admiração diante de tudo que eu via, disse-me: "há muito mais do que supomos pelas casas do Pai".
Em seguida, disse-me, que por hora, nada mais poderia me contar, e que o tempo de estarmos juntas havia terminado, que eu logo iria despertar do sono, e me lembraria bem do sonho.
Antes de se despedir, olhou-me direto nos olhos e falou: "Aguarde, que iremos nos encontrar em sonhos, mais amiúde".
Acordei, com o corpo tão leve, com a alma tão serena. Claro que não posso ter certeza se vivi de fato tudo isso, ou se foi realmente somente um sonho bom.
Nesse momento, o que me importa é o bem que me fez, tanto para meu corpo como para minha alma. No mais, tudo corre por conta da especulação.
(Foto: Lenapena)
Noite passada, tive um sonho, muito real, quando acordei, ainda sentia os perfumes dos jardins por onde pisei.
No sonho, estava sentada no jardim de minha casa, uma senhora de olhos azuis da cor do céu, e cabelos brancos como a neve, se aproximou de mim, tomou minhas mãos entre as suas, e me convidou: "Vem comigo, vamos dar um passeio".
Lembro-me que uma leveza se apossou do meu corpo, como se ele tivesse se desmaterializado. E me vi volitando por sobre meu jardim, que logo ficou para trás, percebi que minha casa foi ficando pequenina, até que desapareceu. Interessante é que no sonho, não sentia medo, não me lembro de ter visto antes aquele rosto suave e bondoso, da senhora que me segurava as mãos, mas ela me inspirava confiança. Assim me deixei conduzir.
Não sei por quantos minutos voei pelos espaços, sem necessitar de asas, somente me lembro de no sonho haver chegado em um lugar lindo, onde os lagos eram cor de laranja, e as montanhas vermelho carmim. Sentamo-nos na relva macia, e ela vendo minha admiração diante de tudo que eu via, disse-me: "há muito mais do que supomos pelas casas do Pai".
Em seguida, disse-me, que por hora, nada mais poderia me contar, e que o tempo de estarmos juntas havia terminado, que eu logo iria despertar do sono, e me lembraria bem do sonho.
Antes de se despedir, olhou-me direto nos olhos e falou: "Aguarde, que iremos nos encontrar em sonhos, mais amiúde".
Acordei, com o corpo tão leve, com a alma tão serena. Claro que não posso ter certeza se vivi de fato tudo isso, ou se foi realmente somente um sonho bom.
Nesse momento, o que me importa é o bem que me fez, tanto para meu corpo como para minha alma. No mais, tudo corre por conta da especulação.
(Foto: Lenapena)