Culpa.
Tu alguma vez já estiveste perdido em um vasto território chamado Culpa? Pois eu estou. Por mais que eu grite, minhas palavras não são mais do que ruídos ocos, por mais que eu me arrependa, não há como voltar atrás. E tu me culpaste pelo que? Deixá-lo não é um motivo. Deixá-lo nem sequer foi uma alternativa, tu estás me culpando por amá-lo demais. Chuto algumas pedras deste solo irregular, olho pra cima e suspiro. Não sei se fiz a escolha certa, ou se errei o passo em alguma parte dessa trilha, mas vê-lo sofrer nunca foi uma opção.
Ei, me perdoe e vem me buscar? Tá ficando frio.