Guerra

Um dia cinza, uma lágrima quente.

Explosões que levam a esperança e o olhar do amigo, um segundo antes de o mundo ficar em câmera lenta. Os tímpanos se foram e o zunido da morte transforma os músculos em gelatina. O tempo desafia a sanidade; o ar tem peso, cor e cheiro.

Sons que nunca serão esquecidos, rostos que nunca serão reconstruídos. As horas gargalham na cara do juízo.

Não existe escolha, não existe bom senso. É só mais um dia na Guerra.