Estava dormindo o sono dos anjos... Penas brancas arfavam minha existência, não via pouco mais que nuvens embaraçadas em si mesmas, hora negras outras brancas, pressentia a presença sublime algo luminoso ao meu lado cabe a meu coração tal definição de luz, pois a noite pode ser dia...

Esta tão fria busca minha coberta, posso não encontrar, meus braços congelados no alem esta apenas nevando e meu coração “aparenta” não sentir frio pula montanha após montanha e não se machuca o infeliz é forte, caminha com suas perninhas minúsculas como um louquinho desajeitado e perde-se no calor de braços longos e fortes, corre numa rua de terra não deserta, coração simpático sai por ai cumprimentando há tudo e todos, apesar de que tudo e todos são ambos simpáticos...

Caminha comigo, mas não a meu lado, pois são ligeiras minhas lembranças, caminha por um caminho escolhido a dedo, mas as incógnitas desse são de certa forma a mais escura revelação possível, não que seja algo errado apenas questão obvia de um ponto de vista, veja com os olhos mortais e depois entenda com seu coração, pois o que será lembrado após a morte é apenas gestos, as maneiras de falar crer e entender de tal, entenda com sua alma e fará transcendência...


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