Devorador de Medos.

Qual teu medo?

Perguntou o espectro que diante das sombras da noite

Fazia-se mais assustador,

O homem que a camisa branca perdera a sua luz

Diante da palidez de sua face,

Cujo os lábios tremiam, e nem uma palavra desprendiam

Sem que as fragmentassem ao meio.

Em um instante, o espectro confundiu-se as sombras

E antes de um piscar de olhos sumiu,

Uma paz tomou a face do homem

Que aos poucos se corou novamente.

Agora em seu peito habitava nada mais que uma paz

Uma paz crescente e aliviadora,

E não notava-se ali, nenhum resquício de medo.

O espectro se foi com ele,

Talvez esse seja seu alimento mais valioso.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 08/05/2013
Código do texto: T4280390
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