Assim eu me conforto
Pergunto-me o "por que" da fragmentação do que eu amo,
gosto de entender que os pedaços estão a flutuar
e eu os mantenho unidos em mim,
conforto minha vida à entender dessa forma,
ameniza o sangramento que as lembranças de outrora enfatizam.
É preciso continuar vivendo
e o peso é grande,
assim como a dor de lembrar;
a solução é criar novas lembranças,
e continuar a manter-se ligado ao pedaços flutuantes.
Preferível flutuar em partes de felicidade,
promovendo uma constância de vida,
do que morrer no peso da tristeza.
Assim eu me conforto.