Longíquo

Já é noite a dentro, madrugada fria e escura, escuto o piado da coruja bemmm distante, som gostoso de ouvir, à tempo que ela não me fazia companhia, da sala o som do relógio tic tac, tic tac, o coração descompassado, a cabeça longe num passado, diga-se de passagem, longíquo, um amor perdido, inacabado, dilacerado e que ainda dilacera, o caso da moça que se apaixonou e recíproco era, mas, porém, contudo, todavia fez tudo errado e mais errado e ele se foi, num piscar de olhos.

Há só as lembranças, mas no fundo anda junto a esperança.

glaunurseveg
Enviado por glaunurseveg em 04/05/2013
Reeditado em 04/05/2013
Código do texto: T4273243
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