""A BUSCA"
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Não sei por onde começar, nem tampouco o motivo pelo qual comecei...
Mas já que comecei...
Precisava começar...
Não sei exatamente o que pensas e nem porque pensas
Não sei exatamente o que sentes e nem o porque
Sinto que és uma pérola mas não sinto minha
E percebo que não é de hoje, mas sim de nunca... ou de sempre
És alheio, como tudo é alheio
Não entendo o que me ocorre a cada manhã...
Não entendo o que fui, o que sou e menos ainda o que serei
Tamanho aperto claustrofóbico espiritual que me assombra
Como posso saber se o que faço é certo, se nem sei se certo sou?
Instintos... Os tenho em abundância e é quase inútil cada tentativa sangrenta de enjaulá-los
Minhas grades são muito frágeis e a distância entre cada uma muito vasta
Que me perco em um mundo onde tudo é tão brutal,vamos caminhando em busca da razão pior que não encontramos,será que existo
Não posso negar que sinto falta dos primeiros olhares
De amor e de receio as loucas aventuras e desbravamanetos
De admiração e uma leve vergonha a timidez percorre pelas minhas veias
De não saberes quem sou,será que sou...
Muito menos quem és, o que importa agora não faz mais a diferença...
Admiro profundíssimamente a tudo que leio,se compreendo não sei, se aceito deveria então  ouço dos versos singelos o cantigo da luz
Tenho a humide certeza que somos apenas pó...




 
Desconhecido
Enviado por O Ilusionista Romantico em 02/05/2013
Reeditado em 02/05/2013
Código do texto: T4270885
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