PERENES MUTAÇÕES

Doce a ilusão de quem pensa saber-se, presunção descabida que consente constantes enganos. Porque olhar-se é ver-se em diferentes quasares num universo sortido de experiências semelhantes. É doer de forma intensa até que nada mais seja sentido. Então, o que se pensava sabido, ganha novas formas e procedimentos. E ninguém nunca é o que pensa nem mesmo quando se parece conhecido.

MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 01/05/2013
Reeditado em 23/02/2019
Código do texto: T4269122
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