Convite a Loucura

A VERDADEIRA LOUCURA PELO EVANGELHO

Pregador: Davi Alves

Baseado no ensaio convite á loucura.

Bíblia novo testamento.

A questão dolorosa que enfrentamos na igreja de hoje é se o amor de Deus pode ser comprado tão barato. O primeiro passo na busca da verdade não é a resolução moral de evitar o hábito da mentirinha — por mais desagradável que uma deformação de caráter possa ser. Não se trata de uma decisão sobre deixar de enganar os outros, e sim da decisão de parar de nos enganar. A menos que tenhamos a mesma paixão inexorável pela verdade que Jesus demonstrou no templo, estamos destruindo nossa fé, traindo o Senhor e nos enganando. O auto-engano é inimigo da integridade, pois ficamos impedidos de nos ver como realmente somos. Ele encobre nossa falta de crescimento no Espírito da verdade, impedindo-nos de compreender nossa real personalidade. No evangelho de João, o mentiroso obstinadamente recusa-se a ver a luz e a verdade, e mergulha nas trevas. O Diabo é o pai das mentiras: "Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira" (Jo 8:44). O Diabo é o grande ilusionista. Ele enverniza a verdade: "Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1 Jo 1:8). Incita-nos a dar importância ao que não tem importância, veste com falso resplendor o que é menos importante e nos desvia do que é insuperavelmente verdadeiro. O Diabo nos faz viver num mundo de ilusão, devaneios e sombras O conflito entre o pai das mentiras e a verdade, que é Jesus Cristo, permeia todo o evangelho de João. O Senhor não somente derrotou o mentiroso, mas nos deu parte de sua vitória através do Espírito Santo: a exaltação de Jesus Cristo na cruz liberta o Espírito. O triunfo pascal não somente expiou nossos pecados e nos justificou diante de Deus, mas trouxe o derramamento do Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5:5). O Espírito nos capacita a derrotar a mentira, o auto-engano e a desonestidade; nos torna agradáveis para a verdade de Deus e nos leva a experimentar as realidades eternas.A verdade para o cristão sincero que busca ter a mente de Cristo Jesus (Fp 2:5) e a plenitude da vida no Espírito Santo são amplas. Para a maioria de nós, o mais real é o mundo da existência material, sendo o mundo de Deus o mais irreal. Trata-se de um fato tão colossal, uma subversão tão radical, que o mentiroso (no sentido bíblico) é geralmente considerado normal em nossa sociedade. Pois a dimensão religiosa da vida é um tipo de acessório opcional, pura questão de gosto. E a fé é uma aceitação indiferente a uma empoeirada casa de penhores de declarações dogmáticas. Da perspectiva bíblica, um grande teólogo pode ser considerado um estúpido, enquanto uma lavadeira analfabeta que louva a Deus pelo pôr do sol é vista como infinitamente mais inteligente. O cristão referido nestas páginas, qualquer que seja sua situação ou condição de vida, será considerado inteligente e interessado na busca da verdade. Conhecemos nossa força de vontade e nossa disposição. Adquirimos certo domínio sobre a natureza, sobre as doenças. Pelo milagre da tecnologia moderna, somos capazes de experimentar visões, sons e acontecimentos outrora disponíveis somente para Colombo, Vasco da Gama e outros aventureiros. Havia um tempo, em passado não muito distante, quando um temporal fazia homens crescidos estremecer e sentir-se pequenos. Mas Deus está sendo empurrado para fora do seu mundo pela ciência. Quanto mais o homem sabe sobre meteorologia, menos inclinado fica a orar num temporal. Aviões voam agora em cima, embaixo e ao redor de todo tipo de tempestade. Os satélites reduzem as tormentas, uma vez aterrorizantes, a eventos fotográficos. Que infâmia (se um temporal pudesse ser infamado) ser reduzido de teofania a um incômodo! Até mesmo o espaço sideral tem gradualmente deixado de nos impressionar. Falamos sobre sondas em Marte com a mesma empolgação como se estivéssemos enviando máquinas fotográficas para o East Village, em Nova York. Estamos saturados, incapazes de nos maravilhar e de sentir medo. Essa diminuição da capacidade de se impressionar pode ser um sinal de maturidade, uma conseqüência necessária e saudável Uma pessoa verdadeiramente equilibrada mantém a capacidade de se deslumbrar e a vontade de expressar essa admiração na própria confissão de sua condição de criatura, o reconhecimento espontâneo de que ela é um ser humano, e não um deus; um ser com limitações que, longe de ter abarcado o infinito, é feliz e desesperadamente subjugado por ele. Precisamos de certo tempo para assimilar tudo o que é exigido de nós. Analisem damente algumas das demandas radicais registradas nos evangelhos sinóticos: Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. [... ] Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado.

A única reação sadia ao padrão evangélico de santidade é o amor a aflição. Deveríamos nos sentir envergonhados pela Palav ue não queremos ouvir. Mas por que a maioria de nós não fic vra não nos exalta, amedronta e choca? Não é porque a desco ana após semana. Por que ela não nos força a reavaliar a vida? Estamos satisfeitos com nossa vidinha decente. Estamos contentes com nossos bons hábitos: nós os tomamos por virtudes. Estamos contentes com nossos pequenos esforços: nós os tomamos por progresso. Estamos orgulhosos de nossas atividades: elas nos fazem pensar que estamos nos doando. Estamos impressionados por nossa influência: imaginamos que ela transformará vidas. Estamos orgulhosos do que damos, entretanto ocultamos o que retemos. Podemos até mesmo estar confundindo um conjunto de egoísmos coincidentes com verdadeira amizade. As demandas do evangelho nos levam à vívida consciência de nossa fraqueza e imperfeição. Elas nos aturdem, reduzem a auto-supervalorização e nos fazem perceber quão limitados somos. Essa percepção — quando permitimos que se infiltre no coração — nos afasta da presunção, da complacência e de uma auto-suficiência que nos envenenam espiritualmente.Com que freqüência um cristão piedoso ora: "Perdoa-me, Senhor, porque pequei. Faz um ano desde minha última confissão. Fui à igreja todos os domingos e não fiz nada proibido. Não posso me lembrar de nada mais"? Esse tipo de confissão é uma terrível deturpação da doutrina cristã. Se fechamos os olhos para as demandas radicais do Novo Testamento em nossa doutrina e ignoramos as implicações embaraçosas do preceito do amor universal, tornamos o cristianismo muito fácil e retiramos seu significado. Passamos a ser tão culpados quanto os fariseus, ignorando as questões importantes das difíceis leis da caridade, da misericórdia e da fé, enquanto cumprimos as leis positivas da igreja, que significam apenas os limites do compromisso cristão. Não há dúvida de que é necessário aprender a ser como uma criança para entrar no reino. Mas para se captar todo o vigor da expressão "como crianças", nós precisamos perceber que a atitude judaica para com as crianças no tempo de Cristo era drasticamente diferente daquela que existe hoje. Temos a tendência a idealizar a infância, vê-la como a idade feliz da inocência, despreocupação e fé simples. Na comunidade judaica dos tempos do Novo Testamento, a criança era considerada sem nenhuma importância, não merecendo nenhuma atenção ou favor A criança era considerada com desprezo. Para o discípulo de Jesus, ser como uma criança significa aceitar a si mesmo como pouco apreciado, sem importância. Esta compreensão de nós mesmos muda não somente o modo como vemos nosso valor, mas também o modo como vemos a graça salvadora de Deus. Se a criança judia recebesse dez centavos de mesada do pai no fim da semana, ela não os consideraria pagamento por varrer a casa, lavar a louça e assar o pão. Era um presente completamente imerecido, um gesto de absoluta generosidade de seu pai.

Nossas obras insignificantes não nos dão o direito de negociar com Deus. Tudo depende da boa vontade do Senhor. A salvação oferecida por Jesus é puramente gratuita, dirigida especialmente para os que não têm nenhum direito a ela, aqueles que são tão conscientes de seu demérito que devem confiar na misericórdia de Deus. Os presunçosos acreditam que conquistam a salvação pelo cumprimento da lei. Recusando-se a deixar tal loucura, eles rejeitam o amor misericordioso do Deus redentor. O cristão jubiloso é aquele que mantém um sentimento de temor e deslumbramento diante de Deus, que experimentou o sentimento de pertencer a uma comunidade redimida. Ele tem uma vívida gratidão de fé nesse grande dom. Esse crente se abriu para a verdade de que tudo o que possui vem de Deus, de que é completamente dependente de Cristo, de que "Jesus salva". Compreender a verdade do evangelho é lançar sobre nossa face tanto a tristeza quanto a gratidão. Viver como Jesus viveu é partir do chão em direção ao mundo. "A imitação de Jesus Cristo", escreve George Montague, "exige a verdadeira assimilação de suas atitudes interiores e seu modo de pensar". Desde o início de seu ministério público, Jesus elevou a mente de seus ouvintes para além do nível do desejo básico e os advertiu para não se distraírem pelo excessivo interesse das coisas materiais: Portanto, não se preocupem, dizendo: "Que vamos comer?" ou "Que vamos beber?" ou "Que vamos vestir?" Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.

Mateus 6:31-34

Preso na busca por segurança, prazer e poder, nosso pensamento a cada momento está concentrado na sombria perseguição a uma felicidade ilusória, e ficamos, assim, desatentos ao Senhor da Luz. Nossos olhos não estão fixos em Cristo Jesus, mas em nosso "eu". Nós nos conformamos com um passeio de montanha-russa, com divertidos picos e vales vertiginosos, entremeados com longos períodos de quedas, empurrões e sofrimentos de diferentes graus. No simbolismo bíblico, o coração é o olho do corpo. Os olhos ansiosos, agitados, embaçados de muitos cristãos representam as manifestações de um coração anuviado pelas preocupações deste mundo. Os olhos límpidos de outros irradiam a simplicidade e a alegria de um coração fixo em Jesus Cristo, a Luz do mundo.

"No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: 'Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva'" (Jo 7:37-38). Uma vez que Jesus ainda estava preso pelas limitações

humanas da carne mortal, ele não pôde se tornar, nas corajosas palavras de Paulo, "o Filho de Deus com poder" (Rm 1:4). Ele não pôde ser glorificado até que fosse crucificado. Todo o propósito de seu sofrimento, de sua morte e ressurreição redentoras era o de compartilhar conosco os frutos de seu triunfo pascal. "Não apaguem o Espírito", exorta Paulo (lTs 5:19). Resistir ao Espírito Santo é anular o poder do mistério pascal e zombar do maior ato de amor que o mundo já conheceu. A fé autêntica, evangélica, não pode ser separada de uma disposição de agir na Palavra de Deus conforme as oportunidades se apresentarem. Sempre que a fé é aceita apenas como um sistema fechado de doutrinas bem definidas, nós perdemos contato com o Deus vivo. A fé que salva é uma rendição a Deus. "Dizer 'sim' na fé implica um constante pôr-se a caminho", escreve Bernard Haring, "uma disposição sempre renovada para receber a Palavra de Jesus e agir nela". A dois tipos de cristãos: os que imitam Jesus Cristo e um segundo tipo de pouco valor, aquele que fica contente em admirar o primeiro. Quem é você? O contato com os cristãos deve ser uma experiência capaz de provar às pessoas que o evangelho é um poder que transforma toda a vida. Em vez disso, nossa presença no mundo é frequentemente marcada por total falta de sinceridade, diluição da graça e fracasso para agir na Palavra. A Palavra de Deus não faz rodeios: "Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio" (Ap 2:4-5). Paulo expressa desgosto e apreensão semelhantes sobre a fé dos coríntios:

"O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo" (2Co 11:3). Aqui se vê um homem que verdadeiramente agia na Palavra de Deus. Paulo se importava apenas com o julgamento de Jesus Cristo e não com o julgamento dos homens. E preocupava-se mais com a satisfação ou insatisfação do Deus vivo do que com a aprovação de seus semelhantes Paulo é testemunha corajosa da realidade do Deus invisível e poderoso exemplo para muitos de nós que se influenciam demais pela opinião dos outros e se preocupam tanto em manter certa imagem aos olhos da comunidade, desejosos apenas de ser apreciados e aceitos por qualquer grupo ao qual se associem, e não especialmente preocupados sobre sua imagem aos olhos de Deus. Não há ninguém na comunidade cristã que não seja chamado para a conversão contínua. Não há ninguém que ainda não tenha se deparado com o trabalho de construir a imagem de Jesus Cristo em sua vida pela prática regular, diária, das virtudes cristãs. E conforme observa Edward O'Connor, "você não pode se esquivar desse assunto". Paulo escreve: "Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado" (ICo 9:27). "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá" (Gl 6:7). O Senhor passou pelo mundo como uma figura de luz e verdade, às vezes temo, às vezes bravo, sempre justo, amoroso e eficaz, mas nunca inseguro. Uma palavra, um gesto, umas poucas sílabas traçadas na areia, uma ordem como "venham, sigam-me!", e destinos foram mudados, espíritos renascidos. Ele conversou com samaritanos, prostitutas e crianças e lhes falou da verdade, da misericórdia e do perdão, nunca com sequer um traço de insegurança obscurecendo seu semblante. Passando seu tempo com aqueles que eram desaprovados por todos, ele nunca vacilou em seu desejo de lhes oferecer seu reino. Quando nos apegamos a um miserável sentimento de segurança, a possibilidade de transparência torna-se totalmente nula. O que o cristão inseguro não aprendeu é que as garantias tangíveis, por mais valiosas que possam ser, não podem gerar confiança, sustentá-la ou fornecer qualquer certeza de sua presença. Jesus Cristo nos chama para que entreguemos nosso "eu" independente à completa confiança. A transparência, a certeza e a paz só podem ser alcançadas quando essa decisão é ratificada e a ansiedade pela confiança, extinta. O último desejo que nos impede de vestir a mente de Jesus Cristo é a cobiça pelo poder. O desejo de poder é sutil, podendo não ser reconhecido e detectado, e, portanto, não ser combatido. Mas os cristãos bem-sucedidos na busca de poder, reunindo discípulos, adquirindo conhecimento, alcançando status e prestígio e controlando o mundo estão distantes da mente de Jesus. Ficam receosos quando um discípulo rouba seu bastão, cínicos quando a avaliação é negativa, paranóicos quando ameaçados, indecisos quando desafiados e loucos quando derrotados. A jornada rumo à transparência exige o humilde reconhecimento diante de Deus de que somos exageradamente preocupados com segurança, prazer e poder. Exige compaixão genuína para com os outros, ao vê-los manifestando vícios e necessidades baseadas na emoção. E nossa íntima solidariedade nos momentos difíceis que reduz a presunção e a impaciência, e torna a compaixão possível. A jornada rumo à transparência começa com uma confrontação honesta com a verdade, que não é algo que alcançamos, mas Alguém. Há certas questões urgentes que todo cristão deve responder com total sinceridade. Você tem fome de Jesus Cristo? Você anseia passar um tempo sozinho com ele em oração? Ele é a pessoa mais importante em sua vida? Ele preenche sua alma como uma canção alegre? Ele está em seus lábios como um grito de louvor? Ou ele está sufocado por distrações, anulado pelo orgulho? Você consulta com ansiedade suas memórias, seu Testamento, para aprender mais sobre ele? Você tem sede da água viva do seu Espírito Santo? Você está se esforçando para morrer diariamente para qualquer coisa que iniba, diminua ou ameace sua amizade com ele? Por que tantos cristãos se mumificam na idade madura? Por que paramos de crescer na dimensão espiritual de nossa vida? Por que nossas liturgias se tornam tão estagnadas e nossos encontros de oração, tão estilizados? Por que a criatividade e a flexibilidade cedem espaço para a repetição e a rigidez? Onde a vida é vivida como nova criação? Naturalmente, em nossa condição humana, nem sempre somos capazes de colocar a mente e o coração no caminho de Cristo. Mas sabemos que as agitações na superfície de nossa alma não se tomarão ondas ao sabor da maré se descermos ao santuário interior de nosso "eu" agraciado e ficarmos em oração, ouvindo nosso Deus, que nos lembra: "Acalma o teu coração e sossega. Estou com você. Não tenha medo. Eu gravei você nas palmas das minhas mãos. Tudo está bem". A percepção de que Deus é o suficiente revela a marca da vida transparente. Ao amar Deus de todo o coração, toda a alma, toda a mente e toda a força, Jesus foi transparente e, desse modo, revelou Deus Viver e pensar como Jesus é descobrir a sinceridade, a bondade e a verdade muitas vezes ocultas por trás do grosso e áspero exterior de nossos semelhantes. É ver nos outros o bem que eles próprios não vêem e afirmá-lo em face de poderosas evidências em contrário. Não se trata de um otimismo cego que ignora a realidade do mal, mas de uma perspectiva que reconhece o bem de maneira tão repetida e insistente que mesmo o obstinado acaba reagindo de forma positiva. No homem Jesus, a mente de Deus era transparente. Não havia nada do "eu" para ser visto, apenas o amor incondicional de Deus. Ao ver Pedro no pátio, Jesus revelou o fundamento do ser do homem. O intenso desejo de aprender a pensar como Jesus já é um sinal da presença de Deus. O resto é operação e atividade do Espírito Santo. Suponho que a maioria de nós esteja na mesma posição dos gregos que se aproximaram de Filipe e disseram: "Queremos ver Jesus" (Jo 12:21). A única questão é: "Com que intensidade?".

Davi Alves e Brennan
Enviado por Davi Alves em 30/04/2013
Código do texto: T4266868
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