Frágil
Há momentos em que eu, no meu mais profundo entendimento de meus próprios sentimentos, sinto-me frágil diante do que aos meus olhos fora colocado.
Eu acredito no positivo que eu vejo após algum tempo de um acontecimento, embora seja difícil de aceitar o que por ventura ficou escrito nas linhas que se passaram, e que foram um inicio infindo.
Compreendo verdadeiramente o que de falta sinto, o que me instigava a saudade que de maneira tão algoz me apertava o peito. Agora eu sei.
Sei que o tempo passa, que as flores e as cores se renovam bem como os sabores, amores, sei que o tempo nos dá o direito de desvencilhar o porque de coisas infinitas que perpassamos na vida, sem por uma razão perceber, só sentir.
Sei que a falta já não tem cheiro de saudade, mas tem cor de esperança, de um amanhã, começo do que há de vir...
Sei que vivo não apenas coisas novas, sim, sei, pois minha história deve seguir junto a mim para errar menos no que já soube errar. Porque, no inicio, as fragilidades somam com enorme peso e medido nas palavras vividas e escritas do próprio caminhar.
Laíse Costa Oliveira