DOIS TEMPOS DE MIM - (1995)

No início da madrugada de 28 de abril de 2013

Um tempo no mundo, nos dias dos dias a viver compromissos visíveis como pagamentos de contas nos Bancos da vida, os supermercados, as tarefas da casa, os alunos (...) tempo a girar com os ponteiros do relógio; o outro tempo, simultâneo, o tempo que não existe, esse das impossíveis partilhas contigo, homem do meu e dos nossos de sempre invisíveis desvarios.

Destino infausto de uma invulgar Carmen inconsciente de si, a nascida para Maria do Carmo, a Maria do Carmo que ventos vorazes a impediram e impedem de ser.

Carmen... Maria do Carmo... Ah! Uma ou outra, outra ou uma, uma e outra, nem uma nem outra... Ah, Senhor meu Deus!

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