Somos tão sapiens
Somos tão sapiens que nos matamos por meras crenças.
Somos tão sapiens que acreditamos que matar possa agradar um deus.
Somos tão sapiens que confundimos abertamente desejos com verdades.
Somos tão sapiens que confundimos crenças com saberes.
Somos tão sapiens que não nos achamos responsáveis pelo que aqui está.
Somos enfim tão sapiens que acreditamos em revelações, que acreditamos em autoridades do saber e que vemos a inação como uma virtude e a revolta como algo desumano, o altruísmo como uma fraqueza, e a miséria, a fome e o abandono social como normal.
Somos tão sapiens que nos matamos por meras crenças.
Somos tão sapiens que acreditamos que matar possa agradar um deus.
Somos tão sapiens que confundimos abertamente desejos com verdades.
Somos tão sapiens que confundimos crenças com saberes.
Somos tão sapiens que não nos achamos responsáveis pelo que aqui está.
Somos enfim tão sapiens que acreditamos em revelações, que acreditamos em autoridades do saber e que vemos a inação como uma virtude e a revolta como algo desumano, o altruísmo como uma fraqueza, e a miséria, a fome e o abandono social como normal.