Ansiedade critica (espaço de debate e livre expressão).

Lisboa, 22-04-2013.

Muitas vezes escrevo para te dizer alguma coisa nova, algo que nunca tenhas lido, um escândalo, uma novidade ou qualquer assunto mais transcendente, escrevo-te porque acho que me ouves e que te prendo por momentos, mas ainda não consegui perceber muito bem se escrevo para ti ou para mim.

Depois de escrever, este estar de alma, esta ansiedade desaparecem e dão lugar a uma tranquilidade e leveza ímpares, não sei se porque quando escrevo penso em ti ou porque penso que pensas em mim enquanto escrevo.

Por tanto ser ou não ser eis a questão?

Olho para tudo o que dissemos um ao outro e vejo-te muito de mim, conhecendo-me através de ti (um excelente lugar comum).

Vou mais intimo e quero ser, afasto-me e continuo a ser assim.

Trago o ser, procuro o ser e exaspero-me quando não o encontro.

Sou aquele que sou (disse Jesus Cristo).

Eu sou aquele que penso ser a vista dos outros.

A tua vista aqui ou a minha é a mesma, intimamente igual, dispo-me sem preconceitos a tua frente, porque não tenho medo de ser... Assim, temos medo dos afectos mas é por eles que vamos ficar na lembrança dos que ca ficarem depois.

Quem és?

NOTA: Aqui pretendo abrir um espaço de debate e livre expressão.

Carlos de Carvalho ^ Pink
Enviado por Carlos de Carvalho ^ Pink em 22/04/2013
Reeditado em 18/03/2015
Código do texto: T4253126
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