A fome
Nas carnificinas humanas, há um sentimento bucólico e satisfatório. Há uma perspectiva invisível, a luz ofusca verdades. Nada se compara a insanidade dos pensamentos, que, contaminam as expectativas dos cálices das purezas. A fome... Psicológica e dependência, serão mesmo isso? Ou consisti em falhas cerebrais. Sinto a necessidade do calor dos teus braços, sem essa atração carnal, que os seres humanos sentem. Vejo uma lacuna no íntimo. O abraço sufoca os problemas... Não sou dependente dos teus afagos! Estou perdendo-os... Mas isso não significa que eu esteja perdido, apenas desviei o caminho, seguir meus estúpidos extintos. A fome pendurou-me nos estéreis galhos do isolamento. Estou ferido... Mas isso não significa que eu esteja sozinho, corro em círculos. Tu não imaginas o quão amável eras. Ouço choros em forma de odes. Esse horrendo amor carnal, que enxerga. Realmente meu amor é cego! Por que nada se ver quando ama, o amor é tal qual a fome e o vento, apenas sentimos. Não sou antropófago, mas necessito da carne humana nas noites de inverno.
Ingratidão, uma forma de amor-próprio,
Que não é inconsistente com a prática de aceitar favores.
Citação - Ambrose Bierce