Um minuto para o fim do nada.

O som doce de um fim de tarde

Meus olhos fechados minhas mãos pro alto

Tudo que eu faço, é esperar.

Nunca vi nada passando tão rápido.

É tão frio quando abro os olhos.

Nunca tive tanta dificuldade, de procurar.

De algum modo de alguma maneira

você está do meu lado.

De algum modo de alguma maneira

você diz: não tenha medo do escuro.

De alguma maneira, com todos os modos

Você é tudo que eu procuro

Mergulhado, solitário, "de bandeira"

minha mão procura, minha visão espera.

Mergulhado, solitário. Desta maneira,

talvez eu não consiga cruzar a barreira.

A lua clara no inicio da noite (vaga);

A vida escura no fim de algo (calmo);

O som bravo dos escravos (pálidos);

O perfil triste de um palhaço (mágico);

Meus olhos não choram, os seu sim.

Meus ouvidos não ouvem, mas sua boca fala.

Você chora, e eu a tenho pra mim.

Meus dedos apertam, sua mão responde.

Sua vida arde, a minha clama.

Sua boca é quente, a minha chama.

A vida é trágica, o amor é calmo.

A vida é mágica, a dor é fábrica.

A lua clara no inicio da noite (vaga);

A vida escura no fim de algo (calmo);

O som bravo dos escravos (pálidos);

O perfil triste de um palhaço (mágico);

Eu não a conheço, mas você é tão familiar.

Não é justo!

De algum modo, de alguma maneira

foi no fim, que eu descobri que não precisava procurar

Kérllon Andrade
Enviado por Kérllon Andrade em 17/04/2013
Código do texto: T4245890
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