Cárcere.
Porque tanto medo de correr riscos no amor e não o vivemos somente?
Coragem?
Não temos asas, não podemos voar....
Eu sou como um pássaro preso numa gaiola bonita e até mesmo quando a porta estivesse aberta ainda assim eu não iria. De cabeça baixa e já sem canto cumpriria ordens, ficando, até a morte... Teria medo do mundo lá fora, pois somos diferentes. Eu, um pássaro raro, caro, que já foi de grande valia e troféus e você, um simples admirador da minha simplicidade solitária de ser. Você, um humano.
Pobres somos, se nem sequer falamos ou tocamos, se não podemos ser livres para amar, só nos olhar.
Mas posso cantar pra você todos os dias quando me fizer companhia. Ainda que o meu canto já não fosse exatamente um canto, mas sim, um suspiro forte do coração saltitante quando te vê mais uma vez.
Mas, toda partida para nós é sempre triste, sempre parecendo a última. Mas uma nova manhã de esperanças há sempre de chegar.