Na prática a teoria é outra

A esperança é a última que morre? Não quando foi o amor quem morreu primeiro. Se morre o amor, o que mais poderia ser feito ou dito? Por que, se já não existe sentimento em uma das partes, alguém insistir, se iludir e machucar ainda mais? Pois bem! Temos aí nada mais que uma teoria. A ideia do "desapegue-se". Mas, quando se ama, funcionaria mesmo a tal da teoria? Por mais que vários escritores e pensadores escrevam sobre suas próprias experiências - bem como aquelas que chegam ao seu conhecimento - apenas quem vive ou sente na pele poderia saber o que fazer. Afinal, quando se deposita todas as fichas em alguém, nunca se sabe qual será a reação ao ver que esse "mundo", criado na mente e alimentado pelo coração, independente de que maneira, desabou sobre a própria cabeça. Muito menos se pode saber por quanto tempo conseguirá carregar esse peso nas costas. Porque o fato é que, por mais que se consiga amenizar a dor e afastar as lembranças; quando cada uma delas retorna, não tem jeito. E por mais que se saiba que o outro não merece, ainda assim é mais forte. O amor ainda é mais forte. Capaz de vencer o tempo, o esquecimento, as desilusões; porém, por mais necessário que seja, incapaz de dizer, ou aprender a dizer, adeus.